terça-feira, 26 de novembro de 2013

Roma...

Nem sei por onde começar porque a cidade dispensa introduções. Todo mundo sabe que Roma é isso, é aquilo... Se Roma é passado e presente porque falar de História?
A Fontana de Trevi só para mim!
E um bom viajante sempre passará por lá.
Viajei à Itália e adorei. Roma é cosmopolita, é chique, é bonita, tem ruínas... 

 Como fiz em alguns posts, como Croácia e Las Vegas, juntei as minhas dicas com as da minha querida tia Elza (em Brasília, os pais nos nossos amigos são chamados carinhosamente de “tios”. A tia Elza é mãe da minha melhor amiga, Lívia); minhas fotos e as dela... Até montarmos um especial sobre a Itália! Como sempre, sugestões de lugares, restaurantes, passeios serão sempre bem vindos e acrescentados.
Então, vamos às dicas que a tia Elza me deu:
Piazza Navona
“’ITÁLIA DOS GRANDES FILMES’

Sonho é sonho! E eu sonhava conhecer a Italia. Não só aquela Itália que a maioria dos excursionistas conhecem, mas principalmente aquela cujos locais  foram cenários dos filmes e espetáculos que costumávamos ver e nos emocionar nas telas de cinema, desde a adolescência. 

 Em Roma, voltei ao passado e revi mentalmente cenas dos filmes CANDELABRO ITALIANO e ELSA & FRED enquanto passeava e fotografava a Ponte dos Anjos (Ponte Sant' Angelo), a Piazza Navona, a Fontana de Trevi, o monumento Vitório Emanuelle e as históricas ruas da cidade.

Monumento a Vitor Emanuel II
Ao passar pelas ruínas romanas e principalmente o Coliseu as emoções ficaram por conta dos inúmeros filmes da era de Cristo como SPARTACUS, BEN HUR, QUO VADIS, JULIO CESAR e A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO! É como se eu estivesse no SET dos filmes apesar do pouco que restou. Roma é encantadora! Espalhada pelas margens do Rio Tibre, a sensação é a de que realmente estamos mergulhados na historia.”

Assim como a tia Elza, montei um roteiro do que ver e os dias que tinha deixado para visitar a cidade. 

 Dia 1

  • Piazza Venezia e Palazzo di Venezia 
  • Monumento a Vitor Emanuel II 
  • Igreja Santa Maria d’Aracoeli 
 
Igreja Santa Maria d'Aracoeli

  • Piazza del Campidoglio e Museu del Campidoglio. O museu do Capitólio é um dos mais bonitos e completos de Roma. 

Praça do Capitólio
Museu do Capitólio
  • Mercati di Trajano


Dia 2

  • Coliseu: Aproveite que os portões abrem as 8h30 e chegue bem cedo. É a melhor forma de conhecer o Coliseu sem pressa. De lá, siga para Palatine Hill e, depois, Fórum Romano 

Precisa de legenda??
Palatine Hill
    Tia Elza no Fórum Romano

  • Circo Massimo e Termas de Caracala (metro B – Estação Circo Massimo) 

  • À tarde, siga para Piazza Navona. Dali, vá para a Iglesia San Luigi dei Francesi (via Del Salvadore) – é o melhor lugar para se ver Caravaggio em Roma! 
 
Caravaggio

  •  Piazza della Rotonda e Pantheon
Piazza della Rotonda lotada!!!

  •  Por fim, a Fontana de Trevi. O metro mais próximo é o Metro A – Estação Barberini (que não é muito próximo não!) Normalmente, a Fonte está lotada de gente. Se você quiser ter a fonte só para você, visite de madrugada ou 7h da manhã.  
  •  No fim da tarde, veja o por do sol da escadaria da Piazza di Spagna. Quem gosta de literatura inglesa vai ficar feliz em saber que a casa rosa e branco, no pé da escadaria, foi o local mais frequentado pelos poetas românticos da Inglaterra no século XIX e está cheio de pinturas e recordações desses artistas. É chamada de Casa de Keats e Shelley, referência a John Keats, que morreu de tuberculose enquanto morava no local, e Percy Bysshe Shelley, que morreu afogado no litoral italiano.
Piazza di Spanha e Casa de Keats e Shelley à direita

 Dia 3

  • Logo pela manhã, visite os Museus do Vaticano e seus jardins - Entrada: €16 (Metro A - Estação Otaviano). O museu não abre aos domingos e segundas-feiras! Aos sábados, prepare-se para muitas filas. A melhor opção é comprar o ticket para o museu pela internet (http://biglietteriamusei.vatican.va/musei/tickets/do). Acredite, você economizará algumas horas na fila, dependendo do dia.



o       O museu do Vaticano é fantástico, bem como a Pinacoteca. Não deixe para apreciar apenas a Capela Sistina. Veja as inúmeras obras de Botelho, Salvador Dali, Caravaggio, Rafael, Leonardo da Vinci... 
o       A Capela Sistina é linda demais
É proibido tirar fotos...
 o       Cortile della Pigna: um dos jardins. 


  • Basílica de San Pedro. Devo admitir que não entrei na Basílica, uma das igrejas mais lindas do mundo. Infelizmente, a fila para entrar estava tão grande que desanimei. Fica para próxima viagem. Se você conseguir entrar, não deixe de pegar o elevador (€8) até o domo, para se ter uma visão geral da Cidade do Vaticano e um pouco de Roma 
 
Piazza San Pedro

  • Ponte Sant’Angelo e Castel Sant’Angelo

Tarde

  • Após passear pela região do Vaticano, vá ver Roma do alto. Um dos melhores lugares é o Colle del Gianicolo. Pegue os Ônibus 870/115, na Via Longotevere in Sassia – Santo Spirito, até Piazzale Garibaldi. Vá de ônibus! A subida cansa. 
 
Roma do alto

  •  Depois de descansar um pouco, desça até a Igreja Santa Maria in Trastevere. É a mais bonita da região.  Passe o resto do dia perambulando pelo Bairro de Trastevere. Vale a pena!

 Dia 4
Manhã

  • Abbazia di San Paolo Fuori Le Mura (metro B – Estação Basilica San Paolo). Sem palavras. Como eu não visitei a Basílica de São Pedro, a Basílica de São Paulo é a mais bonita de Roma. 
Belíssima Basílica de São Paulo

Tarde

  • Se você não cansou muito, vá para a Galleria Borghese (aberta até 19h). É necessário agendar a visita antes (http://www.galleriaborghese.it/prenota-en.htm) porque somente 250 pessoas são admitidas por dia. Aproveite para passear de bicicleta pelos jardins. Vale muito a pena.
  • No fim de tarde – vá para a Piazza Del Popolo – pertinho da Galeria. O por do sol é fantástico... 
 
Fim de tarde em Roma.
Dia 5
Manhã
  • Basílica de San Clemente (metro B – Estação Coliseu) 
  •  San Giovani in Laterano (metro A – Estação S. Giovanni) 
  •  Basílica di Santa Maria Maggiore (metro A – Estação Vittorio Emanuele)
Tarde
  • Galleria Nazionale D'Arte Antica di Palazzo Barberini (metro A – Estação Barberini) 
  • Piazza della Repubblica (metro A – Estação Repubblica)
 Atrações que merecem ser encaixadas no seu roteiro

Isola Tiberina
  • Parco San Sebstiano e Via Appia – Ruínas romanas. Aos domingos, as áreas são fechadas para trânsito. Vale a pena alugar bicicleta para conhecer. 
  • Basílica di Santa Maria in Cosmedin e templo de Hércules 
  •  Isola Teberina

Outras informações importantes.
Embaixada do Brasil em Roma:
Se você passear para bela (não a mais bonita) Piazza Navona, avistará um enorme palácio na esquina. Ali fica nossa Embaixada. O prédio é mais bonito que a praça! O consulado, o que realmente importa para brasileiros de férias, fica no mesmo prédio, mas a entrada é pela rua lateral.
Coliseu à noite...
A embaixada brasileira fica na:  
Piazza Navona, 14
00186 - Roma (RM)
Tel: +39 06.683981
Fax: +39 06.6867858
E-mail: brasemb.roma@itamaraty.gov.br
Temos ainda um consulado em Milão.


Moeda:
Euro (€)
A cotação tem variado muito. Como mencionei aqui, o melhor lugar para quem compra até € 2.000 é na Caixa Econômica Federal – se correntista.
O padrão de vida dos italianos é elevado, e as coisas são muito caras. Lá não é, definitivamente, local para se fazer compras! Se você viaja com recursos limitados, guarde seus Euros para bons restaurantes e não para compras.

Documentação:
Termas de Caracala
Brasileiros não precisam de visto para ficar menos de 90 dias, mas o passaporte tem que ter validade de mais de 6 meses.

Quando ir:
O ano todo!!!! Porém, a época mais cara e mais cheia é o verão. A época mais vazia, o inverno.

Transporte:
Locomover-se em Roma é muito fácil. O transporte público é muito bom. Usamos metrô para quase tudo, um pouco de ônibus e pouquíssimo taxi. Do aeroporto de Fiumicino até Roma, a melhor opção é o
Leonardo Express Train: €28 (ida e volta). Ele para na Estação Termini (leia-se TÉR-mi-ni). Os bilhetes conjugados (Metrô e ônibus) são excelentes opções para quem usa muito esses transportes: Biglietto settimanale C.I.S. (tourist one-week integrated ticket) custa €16; o B.T.I. (3-days tourist integrated ticket) custa €11; e o B.I.G. (one-day ticket) custa €4. Todos esses tickets podem ser comprados em qualquer estação (Fermata) do metrô. Em Termini, tenha muito cuidado com os batedores de carteira que ficam próximos às máquinas eletrônicas.
Todos os caminhos levam a Roma...

Uma boa opção é comprar o Roma Pass. Você pode usar todos os ônibus e metrô por 3 dias, além de entrada “grátis” em 2 museus ou centros arqueológicos e desconto nas demais atrações da cidade por €34. Vale a pena, pois a entrada do Coliseu é €16 e a do Museu do Capitólio, €12, por exemplo. Além dessa vantagem no preço, o mapa do Roma Pass é o melhor! Mais informações: http://www.romapass.it/

Alugar carro em Roma não é vantajoso. O trânsito é louco (italianos dirigem muito mal!) e é muito caro.

 Hospedagem:

Existem milhares de hotéis e hostels para todos os bolsos em Roma. Veja no www.booking.com ou no http://www.hostelworld.com/ a melhor opção para você.
No post “Uma opção diferente de se hospedar”, falei do site Airbnb.com que aluga apartamentos nas cidades. Sai mais barato que muitos hotéis.

Comidas:
Os italianos comem muito bem. Vá preparado para muita bruscheta, massas, pizzas, frutos do mar... E por ai vai. Seria impossível listar os restaurantes porque são milhares. Todas as esquinas da cidade têm um restaurantezinho legal e gostoso. OS preços são razoavelmente caros, mas você encontra pizzas por €8. As pizzas são grandes e dão para duas pessoas com pouca fome. Eles não fazem pizzas metade de um sabor, a outra metade de outro. É tudo um tipo só.
Opções de restaurantes:
Pinsere Roma – Via Flavia 98, tel: 0642020924 – Metro mais próximo: Repuública
Trastevere Kmzero – Não é um restaurante. Mas é um ótimo lugar para comer queijos, compotas, pães, tomar um vinho... São produtos orgânicos. Vicolo de Cinque 30/a, tel: +39 06 9558 4404 – Trastevere 
Prato de queijos e antepastos orgânicos do Trastevere Kmzero
Cantina Lucifero – Via del Pellegrino 53 |, tel: 0039 0689767575 - http://www.tavernalucifero.it/ - Campo de Fiori
Panepiu Bistrot – Via Florida, 21, tel: 0645427800 - http://www.panepiu.eu/ (próximo ao Monumento de Vitor Emanuel) – Campo de Fiori
Sciue Sciue – Via Urbana 56-57,tel: 06 48906038 - http://www.sciuesciueroma.it/ Aliás, existem vários restaurantes legais na Via Urbana, paralela à Cavour.
Birreria Trilussa - Via Benedetta, 19 - Trastevere
Open Baladin Roma Srl - Via degli Specchi, 6. – Campo de Fiori




Abraços
Carol

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Vinho, vinhos e vinhos... (atualizada!)

Eu não sou enóloga, sommelier, nada disso. De vinho, eu só entendo uma coisa: gosto. Se eu gosto ou não gosto! Pronto. E gosto é tão individual...

Região de Marlborough

Aqueles negócios de muito e poucos taninos só me confundem. Pra mim, se você gostou do vinho, então o aprecie com moderação. Mas tem algo que todo viajante que bebe vinho (cervejas, rum, aguardentes, vodcas) sabe mesmo sem saber: quais são os grandes países produtores de vinho e quais uvas são especialistas.
Na Argentina, por exemplo, não deixe de beber a “uva da casa”, os malbec; no Chile, o Carmenerè; na Toscana, um bom Chianti; um belo pinotage na África do Sul; ou um Savignon Blanc na Nova Zelândia...

Podem não ser as melhores uvas produzidas no país, mas é como ir ao Rio e não tomar um mate na praia!

Precisamos beber mais vinhos...
Dizem as más línguas que os melhores vinhos são produzidos entre os paralelos 30 e 50. A Nova Zelândia está todinha ai! OBA!!

A Nova Zelândia é o 33º maior produtor de vinhos do mundo (até o Brasil produz mais – 15º no ranking), mas é especialista é Sauvignon blanc e pinot noir, embora também produza vinhos merlot, cabernet sauvignon, chardonnay, riesling e pinot gris. No país, as 500 vinícolas estão espalhadas em nove grandes áreas:
Ilha Norte
Ilha Sul
Auckland e Northland
Waikato e Baia de Plenty
Gisborne
Baia de Hawke
Wellington/ Martinborough
Nelson
Marlborough – concentra 47% das vinícolas neozelandesas
Otago Central
Canterbury

Acabou o país!
A questão do vinho é levada a sério na Nova Zelândia – existem roteiros e mais roteiros para se degustar os melhores vinhos de qualquer uma dessas regiões ai.
Não existe “o melhor roteiro”, mas um muito bom é o Classic New Zealand Wine Trail. São 380km de vinhedos e comida entre Napier (Baia de Hawke) e Blenheim (Marlborough). Nessa região estão concentrados 80% das vinícolas kiwis. Infelizmente eu não fiz porque você gasta entre 3 e 4 dias para fazer o passeio. Lembrando que dirigir alcoolizado é crime gravíssimo no país.
 
Marlborough é a principal região vinícola do país
Acho engraçado como os enólogos descrevem os vinhos... “Sabores acentuados de groselha, baunilha, vinhos encorpados e fragrantes (???)”

Mas vamos lá. Com 90% das plantações de sauvignon blanc do país, Marlborough é a capital do sauvignon blanc da Nova Zelândia – para os entendedores de vinho, capital mundial da uva. A segunda uva mais importante da região é a pinot noir.

Dezenas de vinhedos convivem com Wairau e Awatere Valleys. No pequeno vilarejo de Renwick, há 30 ótimas vinícolas em um circuito de 24 quilômetros. É fácil alugar uma bicicleta.
Os melhores menus de almoço, com iguarias locais, como salmão defumado e bacalhau azul, e degustação de vinhos seriam (vi mais de 3 indicações):
  • Allan Scott Wines,
  • Brancott Estate Heritage Centre
  • Wither Hills,
Infelizmente, comprar os vinhos aqui não é um bom negócio! Os preços são astronômicos. R$217,00 uma garrafa? No way! A mesma garrafa sai por R$120,00 em um site lá do país.... Isso porque eu escolhi um dos mais caros, de uma vinícola super premiada.
Tomei vinhos da Saint Clair Vicar`s, Allan Scott Wines, da Fallen Angel Wines, da Rippon e da Felton Road.



(Atualização 24/11/2013)
Recentemente, comemorei minha 30ª primavera – eu sei que não parece, hihihiihihi – e ganhei de uma amiga um livro muito sugestivo: 1001 Vinhos para Beber antes de morrer. Como mencionei no início do post, adoro vinhos, embora não entenda muito do assunto. Mas folheando o livro, já encontrei vários que tomei e outros que estão na minha adeguinha esperando o momento especial para serem apreciados!
Aproveitei e selecionei do livro os vinhos neozelandeses por região, produtor, características e preço médio. O ano citado representa a melhor safra.
1. Auckland e Northland
  • Goldie 2004. Produtor: Goldwater. Corte cabernet sauvignon/merlot. Preço salgado – de USD 40 a 100.
  • Larose 2006. Produtor: Stonyridge. Corte de cinco castas tintas de Bordeaux, predominando o cabernet sauvignon. “Supostos” aromas de bagas vermelhas, flores do bosque, especiarias e couro fresco (WTF????). Preço salgado – de USD 40 a 100.
  • Te Motu 2000. Produtor Te Motu. Corte cabernet sauvignon/merlot. Preço salgado – de USD 40 a 100.
  • Mate’s Vineyard Chardonnay 2006. Produtor: Kumeu River. Segundo o livro, esse chardonnay recebeu mais elogios da imprensa internacional que qualquer outro vinho dessa uva! (UAU!!! E eu não sabia disso? E não o procurei? E não o tomei????). Mistura de minerais, cítricos, biscoito de farelo de nozes tostadas. Preço salgado – de USD 40 a 100.
2. Gisborne
  • Te Arai Vineyard Chenin Blanc 2002. Produtor: Milton Vineyard. Casta chenin blanc aveludada. Barato – até UDS 20.
3. Baia de Hawke
  • Gimblett Gravels Vineyard 2005. Produtor: Craggy Range. Uva Syrah. Preço salgado – de USD 40 a 100
  • Coleraine. Produtor: Te Mata – é um das vinícolas mais antigas da Nova Zelândia, produzindo vinhos desde 1896. Cepas de Cabernet sauvignon, merlot e cabernet franc. Os sabores são de bagas negras concentradas, madeira de cedro, amoras silvestres e carvalho condimentado. Preço salgado – de USD 40 a 100.
 
Vinícola Te Mata
 
  • Homage Syrah 2006. Produtor Trinity Hill. Uvas syrah e viognier. Preço salgado – de USD 40 a 100. Outras safras excepcionais são as de 2002 e 2004. Os vinhos novos também são bons.
4. Wellington/ Martinborough
  • Ata Rangi Pinor Noir. Produtor: Ata Rangi. Preço salgado – de USD 40 a 100. Outras safras recomendadas são as de 1999, 2000, 2001 e 2003. Mas os vinhos novos também são bons.
  • Dry River Pinot Noir 2001. Produtor: Dry River. Vinho de qualidade excepcional e bem diferente dos outros pinot noir. Preço salgado – de USD 40 a 100. A safra de 2001 é excepcional; as seguintes também são muito boas.
  • Dry River Pinot Gris 2004. Produtor: Dry River. É o único vinho pinot gris que consegue competir de igual para igual com as uvas da Alsácia e do Nordeste da Itália. Preço salgado – de USD 40 a 100. A safra de 2004 foi a melhor; as seguintes também são muito boas.
5. Nelson
  • Moutere Chardonay 2000. Produtor: Neudorf. Mineralidade forte e uma acentuada opulência de flor de lima. É um excelente vinho chardonnay novo ou envelhecido. Preço salgado – de USD 40 a 100. 

6. Marlborough
  • Clayvin Vineyard Pinot Noir 2001. Produtor: From Winery. Aroma contido, com toque de frutas pretas, delicadamente esfumaçado e vivo, enquanto o paladar é harmonioso, com uma textura exuberante.... Preço “salgadim” – de USD 40 a 100.
  • Herzog Montepulciano 2005. Produtor: Hans Herzog. Uva montepulciano. A tentativa de se criar vinhos excepcionas com a uva montepulciano fora da Itália tem dado certo. O vinho apresenta sabores que lembram ameixa, frutas negras, violeta, chocolate, anis e especiarias. Preço de USD 40 a 100.
 
    Vinho combina com qualquer coisa!
  • Deutz Malbourough Cuvée Blanc de Blancs 2003. Produtor: Montana Deutz Malbourough. Único espumante na nossa listinha, é produzido com uvas chardonnay. “Vinho requintado e tenso com bolhas explosivas e atraentes sabores de lima, mineral, torrada e avelã tostada. Preço de USD 40 a 100, ou seja, não dá para fazer uma festa e só servir esse espumante.
  • Isabel Sauvignon Blanc 2006. Produtor: Isabel Estate Vineyard. Já foi considerado o melhor Sauvignon Blanc da Nova Zelândia e o único capaz de desafiar os vinhos da Cloudy Bay. Envelhece bem, mas é melhor ser consumido jovem e fresco. Preço de USD 20 a 40.


  • Cloudy Bay Sauvignon Blanc 2006. Produtor: Cloudy Bay. É um dos vinhos mais vendidos na Nova Zelândia. Para um vinho tão comercial, o preço não é tão bom assim: de USD 20 a 40.
  • Hunter’s Sauvignon Blanc 2006. Produtor: Hunter’s. O vinho exibe no nariz uma mistura de pimento-de-caiena, groselha e frutas tropicais maduras. As safras mais novas também são muito boas. Preço de USD 20 a 40.
  • Jackson Estate Sauvignon Blanc 2006. Produtor: Jackson Estate. Buquê de aromas de suco de melão, pimentão. Recomenda-se beber as safras mais recentes também. Preço de USD 20 a 40.
  • Marama Sauvignon Blanc 2006. Produtor: Seresin. De cor mais acentuada que os demais vinhos de uvas sauvignon Blanc, o Marama tem fragrâncias de pimenta e aspargos. Preço de USD 20 a 40.
  • Framingham Select Rieling 2007. Produtor: Framinghan. “Melhor vinho de uma nova leva de rieslings de baixo teor alcoólico, ao estilo alemão”. Altamente recomendado pelo autor do livro. Preço bom e justo: de USD 20 a 40.
7. Otago Central                                                        
  • Rippon Pinot Noir 2005. Produtor: Rippon. Adoro Pinot Noir. Preço salgado – de USD 40 a 100. Eu experimentei uma safra mais nova e recomendo!!!
  • Long Gully Pinot Noir 2005. Produtor: Mount Difficulty – o que era uma mineração de ouro virou um lindo vinhedo. O vinho tem uma “maravilhosa pureza da fruta, com um leque de sabores de cereja, ameixa, flores e especiarias no fim-de-boca”. Não tem como não amar um bom pinot noir!!! O preço? Já sabe: salgado – de USD 40 a 100.   
Mount Difficulty Wines
  • Block 3 Pinot Noir 2002. Produtor: Felton Road. Preço de USD 40 a 100. Eu experimentei uma safra mais nova e recomendo!!!
  • Rastasburn Riesling 2006. Produtor: Peregrine. Vinho de caráter mais floral e perfumado, com fortes sabores cítricos e minerais. Predominância de damasco maduro, jasmim, toranja e ardósia úmida (WTF?????? Alguém lambeu a ardósia para saber que gosto tem?). Preço bom e justo: de USD 20 a 40.
 
Alguns sites de venda de vinhos no Brasil:
(já comprei muitos vinhos pela wine.com.br. A entrega é rápida e o preço bom)

Alguns sites de venda de vinhos na NZ:

Quem quer se aprofundar um pouquinho mais nos vinhos, achei um artigo simples e interessante do Enólogo Dr. Luiz Antenor Rizzon, PhD em Enologia pela Universidade de Bordeaux, França, é pesquisador da Embrapa Uva e Vinho; também é confrade da Confraria do vinho de Bento Gonçalves. O link do site é esse aqui ó: Características dos vinhos.

Abraços
Carol