sexta-feira, 29 de junho de 2012

Um pouquinho mais de Buenos Aires - parte III

Um passeio pelo Teatro Colón

Na minha última viagem a Buenos Aires, pude finalmente fazer a visita guiada ao Teatro Colón. Esse majestoso teatro (não tem outro adjetivo para descrevê-lo) é o símbolo dos anos de ouro e riqueza da Argentina.

Palco

Não existia, em Buenos Aires, um grande teatro que comportasse as demandas dos imigrantes europeus, principalmente italianos, por óperas e balé.  O antigo Teatro – hoje Banco Nacional da Argentina, na Plaza de Mayo – tinha sido desativado ainda no séc. XIX.


Salão principal
 Vale relembrar que, no início do séc. XX, os argentinos se consideravam parte da Europa, com níveis de escolaridade e qualidade de vida acima da média latinoamericana, e eram a 7ª economia do mundo. Como forma de ostentar essa riqueza, os governantes decidiram construir um teatro imponente, comparado apenas aos edifícios europeus.

E assim começou a “saga” para a construção do teatro. Foram 3 arquitetos europeus – dois morreram de formas trágicas –, com mão de obra de imigrantes (apenas – argentinos não ousaram trabalhar na construção), e com material de todos os países possíveis, menos argentinos.

Salão Dourado
A construção demorou 20 anos e, em 1908, o teatro foi inaugurado. Para celebrar, claro, a opera Aida, de Verdi, foi a escolhida para o dia.
Em termos de acústica, o teatro está entre os 5 melhores do mundo. A capacidade é de 3500 espectadores – sendo 1000 em pé!
Infelizmente, no fim de semana que eu fui, os ingressos para assistir sentado à ópera da época estavam esgotados.

Informações:
Teatro Colón - Cerrito 628
Visita guiada: ARS100,00
Horário de atendimento: Dias: Todos os dias, inclusive feriados. De 9 as 17h.
Duração: aproximadamente 1 hora.
http://www.teatrocolon.org.ar/por/

Beijos

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Um pouquinho mais de Buenos Aires - Parte II

O lindo Jardim Japonês!

Ainda sobre os principais pontos turísticos da cidade, o Jardim Japonês não pode ficar para o fim da sua lista de prioridades em Buenos Aires.

Visão Panorâmica do jardim

Não sei se é só impressão minha, mas todos os jardins japoneses que eu já fui são lindos, bem cuidados, cheios de peixes e com muito barulhinho de cascatinha. Em Buenos Aires também é assim.

O mais interessante é que o jardim não se limita a ser apenas um local para visitar, mas também um espaço para estudo da cultura japonesa, com escola e biblioteca. Há também um grande salão para exposições, um viveiro, pequenas lojinhas e um restaurante.
 
Por ser bem próximo ao Malba, é possível visitar os dois lugares na mesma manhã/ mesma tarde.
Nos feriados, prepare-se para longas filas.

Informações:
Jardín Japonés - entre as Avenidas Casares e Berro
Entrada: ARS16,00
Horário de atendimento: Todos os dias de 10 a 18 h.


Beijos

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Um pouquinho mais de Buenos Aires - Parte I

Para quem é apaixonado por literatura!

Como muitos amigos estão indo para Buenos Aires, resolvi falar um pouco mais sobre os principais pontos turísticos da cidade.

El Ateneo Grand Splendid
As pessoas mais próximas sabem que eu decidi terminar uma lista de “clássicos dos clássicos” até o fim do ano. Dos 30 livros da listinha, eu tinha lido apenas 10. Agora 11. A ideia surgiu depois que a minha amiga Elizabete comentou sobre a lista e os livros que ela já tinha lido no blog dela: Todos os livros do mundo. O por quê dessa introdução? Simples. Se você gosta de ler e vai a Buenos Aires, visitar a El Ateneo Grand Splendid é uma obrigação.
Lá eu adquiri mais um livrinho da lista – e por um preço bem mais barato que nas livrarias de Brasilia.


Dentro do antigo teatro Grand Splendid, a livraria, que foi escolhida pelo jornal britânico The Guardian como a segunda livraria mais linda do mundo (a primeira é a livraria a Selexyz Dominicanen Boekhandel na cidade holandesa de Maastricht), conta com um acervo de quase 100 mil títulos de livros e 10 mil de CDs e DVDs.
O prédio, construído em 1919, após abrigar um teatro e depois um cinema, foi adquirido por uma rede de livrarias em 2000 e tornou-se um local visitado por todos. Impossível não sair de lá com um livrinho...
Ler é sempre bom
A adaptação do espaço se manteve fiel à estrutura do teatro. As fileiras de poltronas foram substituídas por estantes de livros. No subsolo, há seção de literatura infantil e, nos pisos superiores, uma galeria de arte e uma seção de música clássica.
No antigo palco, há um pequeno café onde se pode folhear livros e ouvir música.

A empresa responsável pela manutenção da livraria, a El Ateneo, está completando 100 anos e todas as “filiais” estão com algumas promoções, sorteio de viagens, encontros culinários ou, simplesmente, ampliando os espaços maiores para a leitura, cafés, áreas para músicas e para crianças. Mais informações no

Informações:
El Ateneo Grand Splendid - Av Santa Fe, 1860 – Recoleta
 Horário de atendimento: Segunda a Quinta 9h-22h, Sexta e Sábado das 9 às 24h, Domingos 12h-22h.
Site para compras online: www.tematika.com/
www.elateneocentenario.com


Beijos

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Um lugar chamado Yogyakarta...

Eu já tinha ouvido falar de várias cidades da Indonésia, como Jacarta, Bandung, Ubud, mas nunca de Yogyakarta. Isso mudou quando minha amiga Elizabete se mudou para aquelas bandas do Sudeste Asiático e falou-me da cidade.

Yogyakarta, na região de Daerah Istimewa Yogyakarta, ou DIY, é o principal destino turístico da ilha de Java e a única província indonésia ainda governada formalmente por um sultanato pré-colonial. Tem mais de 700 mil habitantes, principalmente jovens universitários, e está localizada na base de um vulcão extremamente ativo – o Merapi, que entrou em erupção em 2010.
Prambanan

É da cidade o melhor ponto de apoio para ver os templos Borobudur – maior templo budista do mundo – e o Prambanan – gigantesco complexo de templos hindus.

As religiões hindu, budista e muçulmana convivem em certa harmonia.

Antes de ir para a Indonésia, eu conversei com a minha amiga Elizabete das coisas esdrúxulas que eu queria fazer, como tomar sangue de cobra e comer morcego. No fim, não comi nada disso, exceto a minha mãe que comeu cobra, como eu disse aqui. Mas foi em Yogyakarta que eu descobri o porquê de os javaneses evitarem beber sangue de cobra. As tradições e o misticismo/ folclore são muito fortes na região, e eles acreditam que o fator RH do sangue da pessoa que ingeriu essa bebida especial pode ser alterado. Pode? Não tente discutir sobre o que a ciência diz ou deixa de dizer. Apenas finja que está acreditando...

As pessoas mais humildes ainda acreditam que o homem deva pagar um “dote” para a esposa ou vice-versa. A figura masculina é muito respeitada e, mulheres viajando sozinhas são sempre questionadas sobre a ausência de seus esposos.

Prepare-se para as pessoas mais curiosas do mundo: elas querem saber tudo da sua vida, mas sem maldade ou inveja. É uma forma “carinhosa” de se conhecer o turista e o mundo, já que muitas dessas pessoas nunca saíram da ilha.

Viajando pelo interior dos países que a gente conhece realmente a cultura de um lugar. Saia um pouco dos roteiros tradicionais...
Vamos às dicas!!


Embaixada do Brasil:
Borobudur
"Mulia Tower" - Suite 1602 - 16th Floor
Jl. Gatot Subroto Kav 9-11
Jakarta - 12930 - Indonésia
(62 21) 526-5656


Moeda:
Rupia (RP)
R$ 1,00 = Rp 4.720,00  (cotação de 26/5/2012)

Idiomas oficiais: Bahasa Indonésio e Javanês.

Documentação:
Brasileiros precisam de visto para entrar na Indonésia, mas o documento é expedido no próprio aeroporto de chegada. Valor: USD 25,00. Além disso, é exigido passaporte válido por, no mínimo, 6 (seis) meses e endereço do local em que estará hospedado.

Quando ir:
Yogyakarta e bem castigada pela chuva na época das monções, que vai de outubro a junho. A época mais seca é nos meses de julho, agosto e setembro. A temperatura média não varia muito durante o ano. É SEMPRE QUENTE!
No final de janeiro e abril e no início de novembro acontecem os festivais de Gerebeg, com enormes procissões e muitas esculturas coloridas.


Transporte:

O Adisucipto International Airport (DIY) liga Yogya às principais cidades da Indonésia e a Cingapura e Kuala Lumpur. As principais companhia aéreas são AirAsia (
www.airasia.com), Malaysia Airlines (www.mas.com.my) e Garuda Indonesia (www.garuda-indonesia.com)
Não é muito difícil se locomover em Yogya, mas evite alugar um carro e sair dirigindo pelas ruas. Se você quer andar a pé, a Jalan Malioboro é a principal rua da cidade, com muitas lojas e restaurantes. As principais atrações turísticas dentro da cidade ficam nessa rua ou bem próxima a ela. Para conhecer os templos e o vulcão, alugue um carro com motorista.
A cidade tem muitos ônibus, inclusive para as atrações mais afastadas.
Se você quiser, ande de becak (o “ca” tem som de t-ía). É bem legal.
Borobudur
Segurança
Como dito no post sobre Bali (aqui), os indonésios são muito rigorosos quanto ao tráfico de drogas, e a pena de morte é aplicada para traficantes. A indonésia é rota de drogas para a Austrália, então tome cuidado. Todo mundo sabe das histórias dos brasileiros que estão presos lá. Infelizmente, eles não perdoam.


Hospedagem:
Escolha um hotel ou um albergue próximo a Jl. Malioboro. É melhor de se locomover.
Eu recomendo muito o The Phoenix Hotel Yogyakarta (Jalan Jend. Sudirman No.9, 55233 Yogyakarta, www.accorhotels.com/gb/hotel-5451-the-phoenix-hotel-yogyakarta-mgallery-collection/index.shtml). O Hotel é ótimo, com café da manhã bem farto e com comida de vários lugares (chinesa, indonésia, árabe e a tradicional breakfast – tudo isso no café da manhã).
Veja no www.booking.com ou no http://www.hostelworld.com/ a melhor opção para você.


 Atrações:
·         Borobudur (www.borobudurpark.com - localizado a 40km de Yogya) é o maior templo budista do mundo. Construído por volta de 9 D.C no formato de uma mandala, no monte Meru, que é considerado pelos budistas o centro dos universos físico e espiritual. São nove níveis, mais de 500 imagens de Buda e mais de 2600 detalhes em baixo relevo. Durante a subida, em plataformas circulares, o visitante passa pelas três áreas da cosmologia que reproduzem a jornada à iluminação: Kamadhat (mundo dos desejos), Rupadhatu (mundo das formas) e Arupadhatu (mundo sem forma).
O nascer do sol é a melhor hora de visitar o templo.
Infelizmente, uma semana antes da minha ida a Borobudur, o ator Richard Gere visitou o templo. Não foi daquela vez que ele teve o prazer de me conhecer.

·         Prambanan (localizado a 15km de Yogya) é um grande complexo de templos hindus. O templo Brahma é todo esculpido com imagens do Ramayana, um épico sânscrito do poeta Valmiki.
Aproveite para assistir, nas imediações do templo, ao espetáculo noturno do Balé Ramayana (www.borobudurpark.co.id/temple/ramayanaPrambanan).
Taman Sari
·         O Templo Mandut (próximo ao templo Borobudur) tem uma gigantesca estátua de Buda sentado com dois discípulos.
·         Monte Merapi – Gunung Merapi (monhanha de fogo). Os “rios” de lavas se espalharam por toda a região e destruíram todo por onde passavam. Por crendices na salvação, muitas pessoas que moravam próximas ao vulcão morreram na erupção de 2010 porque não abandonaram suas casas. Infelizmente, as pessoas que saíram do lugar estão regressando para o local de suas antigas residências, mesmo com os avisos de possíveis erupções. Vale muito a pena comprar miniaturas de templos feitas com lava solidificada.

·         Na cidade de Yogyakarta, visite o Kraton – residência oficial do sultão – e o Taman Sari – um complexo de piscinas e canais onde antigos sultões nadavam com suas esposas. Ainda na cidade, próximo ao Museu Sono-Budoyo, existe uma praça com duas grandes árvores. Diz uma lenda local que se uma pessoa vendada conseguir passar por entre as árvores, ela terá um desejo concedido. Não é nada fácil!!!!
Eu andei para todos os lados, menos em direção às árvores.

·         Por fim, conheça o Pasar Beringharjo, um mercado típico da Indonésia. Ali são vendidos todo tipo de animal e artesanato local. Comprei minha linda gaiola lá!
Artesã me mostrando como se faz um batik


Compras
A Jl Malioboro tem inúmeras lojas. Outra opção é o Pasar Beringharjo.
Não deixe de comprar batik de seda. Peça ao motorista para levá-lo nas “fábricas” (pequenas casas onde os artesãos produzem e vendem os tecidos). Normalmente, são os lugares mais baratos.

Beijos

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Esquiar, esquiar, esquiar...


O que fazer nas férias de julho?? Essa dúvida me atormenta e deve estar atormentando muitos de vocês. Estou cansada de viajar para praias (alguém fica cansado de praia? Eu não gosto de tomar sol, então, praia para mim é só debaixo do guarda-sol e tomando água de coco.). Pesquisando e pesquisando, vi que uma boa opção é esquiar na América do Sul!!! Você encontrará estações de esqui com ótimos preços e poderá usar aquelas 30 mil milhas que você economizou até agora para viajar...
 Eu nunca esquiei e confesso que estou animada. Se você também nunca esquiou, não se preocupe: todas as estações mencionadas neste post promovem aulas para iniciantes. Além disso, coloquei dicas de lugares com opções para os avançados.
Então me questionei? Será que eu falo sobre isso agora ou quando voltar de viagem? Decidi que agora é o melhor momento, pois, quem se interessar poderá se programar antes das férias de julho e não gastar muito. Infelizmente, escolher um local em cima da hora é bem mais caro que um mês antes!
Eu escolhi ir para Valle Nevado. Além de curtir uma nevezinha, eu aproveito para visitar Santiago, cidade que eu adorei conhecer, como mencionei aqui. Prometo que, assim que voltar, coloco as minhas fotos do Valle Nevado!
Então, vamos lá. As estações de esqui da América do Sul podem ser divididas em 2 categorias principais:
  1. As cidades turísticas com estação de esqui próxima: Bariloche e Chapelco, na Argentina, e Pucon, no Chile. Os Centros de Esqui ficam bem próximos às cidades, mas exigem que o turista peguem ônibus/carro para se divertir. Os hotéis e restaurantes ficam nas cidades.
  2. Os resorts de alta montanha: Lãs Leñas, na Argentina, Valle Nevado e Portillo, no Chile. Existe uma enorme estrutura no meio da montanha, e você se hospeda ali. Esses pontos de esqui levam o nome de "ski-in/ski-out", facilitando muito a prática dos esportes de neve.

Informações quanto a Embaixadas do Brasil, documentação, moeda e transporte
No Chile, clique aqui.
Na Argentina, clique aqui
Quando ir:
No inverno, CLARO!!!
Achei essa tabela num site sobre viagens e achei muito válida. Nem sempre, a melhor época para esquiar é na temporada mais alta.
AMÉRICA DO SUL
Periodo
Temporada
15/06 a 01/07
Baixa
01/07 a 15/07
Media
15/07/ a 31/07
Alta
31/07 a 31/08
Media
31/08 a 01/10
Baixa

Chile

1.    Portillo
É a mais antiga e tradicional estação de esqui da América do Sul, na divisa entre Chile e Argentina. Apesar de estar apenas a 160 km de Santiago, você gasta quase 3h para chegar.
Portillo
Portillo está a 2850 metros de altitude e tem 47 km de área para esqui. É ideal para esquiadores intermediários e avançados (não é o meu caso!). Para os malucos (quando eu for fera no esqui, eu vou fazer), há a possibilidade de fazer o “heli ski” (você vai de helicóptero até o ponto mais alto da montanha, e dali você desce esquiando!)
 O lugar conta com um único hotel, com ótima infraestrutura e conforto. Oferece aos hóspedes, academia, sauna, massagem, ginásio, piscina aquecida, cinema, salão de beleza, entre outras coisas. A estação de esqui tem atividades para adultos e crianças e conta ainda com restaurantes, loja para aluguel de equipamentos, escola de esqui e discoteca. Em frente ao hotel, encontrará a Laguna del Inca, uma lagoa que congela no inverno formando uma ótima área para esquiar.
A temporada de esqui em Portillo vai de junho a outubro e a temperatura pode chegar a -5º C.
Mais informações: http://www.skiportillo.com/

2.    Valle Nevado

Valle Nevado está bem próximo a Santiago (aproximadamente 1h30 de carro). O caminho é bem tortuoso, mas bem bonito. Os carros só sobem o Camino A Farellones pela manhã e só descem à tarde, então se programe! Dá para se hospedar em Santiago e curtir o dia lá. 

Valle Nevado

 É o lugar “preferido” dos brasileiros ricos e dos jovens. É bem caro, mas dá para passar só o dia sem gastar muito e aproveitar bastante. As pistas são excelentes e para todos os níveis de esquiadores.

Se você vai para passar o dia, almoce no restaurante da Pista vermelha, no meio do complexo. A vista é maravilhosa.

O complexo do Valle Nevado é composto por 3 hotéis (Valle Nevado, Puerto Del Sol e Tres Puntas)  e 2 flats, além de um pub e uma boate. Se você conseguiu aquele pacote de viagens por um preço fenomenal, aproveite e vá sem desculpas!!!!

Mais informações: www.vallenevado.com/pt/

 

3.    Chillán

Um pouco mais afastado de Santiago (400km), é um excelente local para viajar com a família ou em grupos maiores. A estação também conta com 28 pistas para todos os gostos e também dá para fazer o “heli ski”.

Hotel Thermas de Chillán

 A infraestrutura é muito boa, com hoteis, flats, apartamentos, casas para alugar, além de restaurantes, lojas de venda e locação de equipamentos, cassino, entretenimento, piscinas com água do vulcão e boates.

É lá que fica a maior pista de esqui de toda América do Sul, a Las Tres Marías, com 13 km de extensão.

Mais informações: www.interpatagonia.com/skichillan/index_p.html

 

4.    Corralco

É o mais novo centro de esqui do Chile. Bem longe de Santiago (você deve pegar um voo para Temuco e, de lá, rodar mais 120km), tem atraído muitos turistas, principalmente chilenos e argentinos. 

Corralco

 A estação, que fica em um vulcão adormecido, tem 9 pistas. Ela se encaixa nas duas categorias de estações de esqui, pois, além do complexo hoteleiro na montanha, a cidade de Corralco tem infraestrutura muito boa para receber o turista. 

Curiosidade: Corralco foi palco do primeiro Campeonato  Brasileiro de Snowkite (eu nem sabia que isso existia)!!!!!

Mais informações: www.chileanski.com/por/corralco/

 

5.    Púcon

Pucón - que lugar lindo!!!

Púcon, por sua vez, fica em um vulcão relativamente ativo e (dizem que) é possível ver a fumaça saindo da cratera. O visual é lindo. Ao pé da montanha coberta de neve, fica um lago e a cidade, com boa estrutura para turismo. 

 

Além do esqui, há termas (piscinas de águas quentes) próximas.

Mais informações: www.pucon.com/

 

 Argentina

1.    Bariloche

A mais visitada e barata estação de esqui da América do Sul.

Estrutura de lift em Bariloche

Na cidade de San Carlo de Bariloche, há uma boa estrutura de hotéis, além d muitos restaurantes, lojas para vender e alugar material, além da vista dos Lagos Andinos...

 Da cidade saem os carros/vans/ônibus que vão para as pistas. A estrutura de lifts (teleféricos que levam até o alto da montanha para você descer esquiando) é boa, foi reformada anos atrás, mas ainda assim não comporta a quantidade de turistas que recebe na alta temporada. Prepare-se para as enormes filas.

É bem longe de Buenos Aires, mas os voos são diários do Aeroparque e de Ezeiza.

Mais informações: http://www.bariloche.com.ar/

 

2.    Las Leñas

Já foi considerada a melhor estação de esqui da Argentina. Fica no pé da Cordilheira dos Andes e na província de Mendoza. Enquadra-se na categoria de resorts de alta montanha, e são 5 hotéis e vários flats para acomodar os turistas. 

Las Leñas

 As pistas e a estrutura de lift são muito boas.

Na cidade mais próxima, Malargue, que fica a 1800km de Buenos Aires, tem cassino, lojas de vinhos, boate, restaurantes e aeroporto. Há voos regulares da capital.

Mias informações: http://www.laslenas.com/por/

 


Espero que você tenha gostado das dicas. Aproveite e vá esquiar!!!!
Beijos